sexta-feira, 23 de junho de 2006

Inquérito a 12 mil condutores

Como é conhecimento de todos nós, avizinha-se mais uma época balnear, e o que me preocupa é a acidentabilidade nas nossas estradas.
Os comportamentos perigosos ao volante aumentam o risco de ocorrer um acidente. Excesso de velocidade e cansaço são os principais pecados dos condutores, mas as estradas portuguesas também não ajudam.
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Embora a quantidade de acidentes e de vitimas mortais, em Portugal, tenha vindo a diminuir nos ultimos anos, ainda apresentamos uma taxa bastante elevada quando comparados com outros países da União Europeia (conforme o gráfico)
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Excesso de velocidade, este é um dos principais "pecados" dos condutores portugueses, pois, como pode ver no gráfico, uma grande percentagem de inquiridos ultrapassa, com regularidade, os limites de velocidade em mais de 20km, tanto dentro das localidades, como nas auto-estradas, itinerários principais e vias de cintura urbana.
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Segundo os dados obtidos, o cansaço não é um factor que impeça muitos portugueses de conduzir (ver gráfico). Um comportamento arriscado, dado que afecta a capacidade de reacção perante uma situação de perigo. Quanto à condução sob o efeito do álcool ou de medicamentos, a maioria dos inquiridos prefere evitar. Mesmo assim, cerca de 40%, mesmo que raramente, conduz o automóvel depois de ter bebido “uma pinga a mais”.
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Quanto aos semáforos, verifi cámos que, como pode ler no gráfi co, a maioria dos inquiridos acelera, em vez de parar, quando surge o amarelo. No que toca ao vermelho, já são mais cumpridores, embora ainda haja quem, de vez em quando, passe o semáforo sem parar.
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Embora seja proibido falar ao telemóvel durante a condução, sem um auricular ou um kit mãos-livres, apenas cerca de metade dos inquiridos referiu nunca o fazer (ver gráfico). Dos que o fazem, a maioria reduz a velocidade enquanto fala e cerca de metade diz aumentar a distância para o carro da frente.
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Como pode ver no gráfico, a grande maioria dos inquiridos coloca o cinto de segurança quando conduz em auto-estradas ou itinerários principais. Mas nem todos têm a mesma atitude quando o percurso é curto ou dentro da cidade. Ou seja, há quem pense que, se a velocidade for inferior, não há tanta necessidade de utilizar o cinto. Nada mais errado.
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Estes dados foram retirados da revista DECO PROTESTE de Junho de 2006

1 comentário:

Pombo correio disse...

Mais um excelente post.

Boa Hugo!