Dia negro na BORGSTENA

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Um incêndio que deflagrou por volta das 10h00 numa fábrica de tecidos na zona industrial de Nelas (Borgstena) está a ser combatido por cerca de cem bombeiros(fonte do comando distrital dos bombeiros), por várias corporações de bombeiros entre as quais B.V.Canas de Senhorim, B.V.Nelas, B.V. Carregal do Sal, B.V.Cabanas de Viriato, B.V.Santa Comba Dão, B.V.Mangualde, B.V.Tondela, B.V.Vila Nova de Paiva, B.V.Penalva do Castelo, B.V.Viseu, B.M.Viseu (peço desde já desculpa se me esqueci de alguma corporação).

O alerta foi dado por volta das 10:00 á corporação dos B.V. de Canas de Senhorim que depressa tomaram as medidas adequadas tendo como hora de saída do seu quartel as 10:01,chegando ao local rapidamente por volta das 10:05, com 23 homens e 10 viaturas, mas apesar da sua rapidez e do apoio de todas as outras corporações que anteriormente referi, e como se pode constatar pelas fotografias nada se aproveitou.

Ao que pude apurar, o incêndio deflagrou devido ás faíscas produzidas no acto de uma soldadura que estava a ser realizada por uma empresa externa junto ao armazém de espuma e tinturaria.

Felizmente nenhum dos funcionários ali presentes registou ferimentos, de salientar que durante as operações de combate a este incêndio e devido á derrocada de uma das paredes do edificio ficaram feridos 3 bombeiros (uma bombeira partiu um braço ao tropeçar em uma mangueira, outro apresentou algumas excoriações nas pernas mas já lhes foi dada alta, e um deles apresenta um hematoma nas costelas e ficou por precaução nos serviços hospitalares embora se encontre livre de perigo).

De louvar que por parte da direcção da BORGSTENA, e para que os trabalhadores possam ficar tranquilos, foi realizada uma reunião no anfiteatro de Nelas por volta das 15 horas com todos os operários, de modo a que todos tenham conhecimento do modo como esta direcção tenciona erguer novamente esta empresa e saber também que nenhum dos postos de trabalho irá ser posto em causa, apesar de ser necessário 1 ano para que a BORGSTENA possa laborar novamente na sua totalidade, sendo que a Segurança Social irá suportar 85% dos salários destes trabalhadores.