segunda-feira, 1 de junho de 2009

Borgstena suspende lay-off

A Candidatura ao Plano de Apoio ao Sector Automóvel (PASA) apresentada pela Borgstena, fábrica de tecidos automóveis em nelas, foi chumbada.
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O Instituto de Emprego e Formação Profissional não aceitou a candidatura porque a empresa entre Janeiro e Fevereiro reduziu uma centena de postos de trabalhos.

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"Nós tivemos conhecimento do PASA logo numa fase inicial, em que havia uma indicação de que para concorrermos não podia haver um despedimento colectivo. E optamos por não recorrer a um plano de despedimento colectivo. O número de pessoas que queríamos reduzir fizemos através de acordos mútuos", explica o director Geral, Joaquim Albuquerque, justificando, que a versão final do PASA definia que a empresa tinha de manter o mesmo número de trabalhadores, numa altura em que a empresa já tinha despedido alguns operários. "Não conseguimos cumprir esse requisito. No início tinhamos 300 trabalhadores, mas depois do incêndio os contratos que eram recentes não foram renovado. Com a alteração da conjuntura de mercado houve ainda a necessidade de reduzir cerca de 100 postos de trabalho", refere.

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Apesar do chumbo da candidatura, o director garante que a empresa vai suspender com o lay-off que estava em vigor desde Fevereiro. "Tivemos um aumento de vendas de cerca de 10 por cento. Conseguimos a redução de custos, através da renegociação das matérias-primas com os nossos fornecedores", explica Joaquim Albuquerque.

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De acordo com o director, a empresa vai retomar a produção em pleno em Julho já nas novas instalações.

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